Caixa deve fazer IPO de seguros em fevereiro de 2020

A Caixa Econômica Federal deve fazer a oferta pública inicial da Caixa Seguridade no início do ano que vem. A operação seria realizada do mesmo jeito que a da BB Seguridade, do Banco do Brasil. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Se for feita na primeira janela do próximo ano, a instituição poderá usar os dados do terceiro trimestre de 2019 para realizar a operação. O objetivo da Caixa, no começo, era fazer o IPO ainda neste ano. Entretanto, órgãos fiscalizadores, como o Triibunal de Contas da União (TCU), implicaram com questões que impediram a realização da oferta em 2019.

A demora para planejar e entrar em acordo com 11 parceiros para a realização do IPO também fizeram com que a abertura de capital da caixa ficasse para 2020.

Pedro Guimarães, atual gestor da Caixa Eonômica, deixou claro que busca fazer as operações sem pressa. A janela de dezembro é apertada por conta do calendário de feriados e etc. Isso também contou para o adiamento do IPO que estava previsto para 2019.

Caixa reduz juros do crédito

A Caixa realizou fortes cortes nos juros cobrados em cheque especial e de crédito pessoal sem consignação. No entanto, os concorrentes no varejo mantiveram as suas taxas praticamente estáticas.

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De acordo com dados do Banco Central (BC), a Caixa reduziu os juros médios na opção de cheque especial na seguinte proporção:

  • Empréstimos para Pessoa Física: de 289% a.a. para 194% a.a.
  • Empréstimos para Pessoa Jurídica: de 353% a.a. para 217% a.a.

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Já os outros quatro grandes bancos de varejo do País mantiveram suas taxas superiores a 300% ao ano. A taxa pode variar de acordo com oscilações no perfil de risco e de relacionamento dos clientes que acessam essas linhas. São os bancos:

  • Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4)
  • Banco do Brasil (BBAS3)
  • Bradesco (BBDC3; BBDC4)
  • Santander (SANB3; SANB4)

Vale lembrar que a Caixa pretende reduzir ainda mais as taxas nos próximos três anos, podendo fazer com que os juros cheguem próximo de 60% ao ano.

Juliano Passaro

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